CAULIM

Somos vendedores diretos da Mineradora de CAULIM, ALMA MINERADORA, situada na PARAIBA, onde podemos atender os pedidos em qualquer local do Brasil.

Obtemos nosso produto através do seguinte processo: extração do Minério bruto; lavagem, onde já acontece uma seleção granulométrica nas malhas 100, 200 ou 325; prensagem; secagem no meio ambiente; moagem em moinho de martelo; embalagem em sacas ou bags e por último o carregamento.

As aplicações do caulim incluem o preparo de papel, composição da pasta de cerâmica, plástico, borracha, tintas, adesivos, cimentos, inseticidas, pesticidas, produtos alimentares, farmacêuticos, dentifrícios, fabricação de materiais refratários,clarificantes, fertilizantes, gesso, catalizadores, absorventes, auxiliares de filtração, cosméticos, produtos químicos, detergentes, abrasivos, além de ser utilizado como carga de enchimento para várias finalidades.

Consultor de vendas:
SILVIO C DE ALMEIDA
+55 11 95640.8770


MAIS INFORMAÇÕES
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Documentação sobre Caulim
Fonte = Documentos Embrapa e seus autores originais


Mineralogia e geologia do caulim:
O caulim é um mineral de aluminossilicato branco, não poroso, não expansivo, pouco abrasivo, fino, em forma de placa [Al4Si4O10 (OH)8] que se dispersa facilmente em água e é quimicamente inerte sobre uma ampla gama de pH (Glenn; Puterka, 2005). Tratado com água, o caulim é >99% puro e tem um brilho de > 85%. Minerado, o caulim cru tem traços de óxido de ferro (Fe2O3) e dióxido de titânio (TiO2) que são removidos durante o processamento para aumentar o brilho e garantir a segurança humana ao remover a sílica cristalina, SiO2, um carcinógeno respirável (Harben, 1995).

O caulim tem sido empregado com sucesso na proteção das plantas de algodoeiro contra o ataque de diversas pragas, como o bicudo, Anthonomus grandis (Boheman, 1843).
As concentrações de caulim mais eficientes para a proteção de algodoeiro contra os prejuízos causados pelo bicudo e outros artrópodes-praga são 60, 80 e 100 g L-1;

Efeito do caulim sobre a fisiologia das plantas
O filme de partículas de caulim pode, também, contribuir para o equilíbrio fisiológico das plantas, pois suas propriedades reflexivas reduzem, na maioria
das vezes, queimaduras solares (Conde et al., 2018; Dinis et al., 2018). Isto
se deve a menor absorção de determinadas faixas de radiação ultravioleta e
infravermelha prejudicial às plantas, aumentando a radiação foto-sinteticamente ativa (Conde et al., 2018), o que promove a diminuição da temperatura
da folha com aumento simultâneo na eficiência fotossintética, provavelmente
por diminuir a fotoinibição (Glenn; Puterka, 2005; Shellie; King, 2013). Sua
aplicação exógena sobre as folhas tem demonstrado respostas positivas aos
estresses abióticos em maçã, oliveira, romã e videira (Glenn et al., 2001;
Melgarejo et al., 2004; Khaleghi et al., 2015; Conde et al., 2018) com aumentos na síntese e concentração dos teores de açucares nos frutos de videira
(Conde et al., 2018) e de óleos em oliveira (Khaleghi et al., 2015) e nos rendimentos de citros (Lapointe et al., 2006), macieira (Thomas et al., 2004), pereira (Glenn et al., 1999; Puterka et al., 2005) e videira (Dinis et al., 2018). Em
algodoeiro, o caulim reduz ligeiramente a fotossíntese foliar, mas essa perda
fotossintética é compensada pela redução da sua temperatura (Silva, 2015).
Legislação e comercialização
O uso do caulim como substância ativa e prática permitida para manejo, controle de pragas e doenças nos vegetais e tratamentos pós-colheita nos sistemas orgânicos de produção encontra-se devidamente regulamentado pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil, 2011).
No Brasil não existem, ainda, formulações comerciais de caulim disponíveis
no mercado de insumos agrícolas. No entanto, estudos conduzidos no país
utilizando o caulim hidratado obtido de mineradoras para proteção de algodoeiros contra as injúrias causadas por artrópodes-praga têm demonstrado
resultados semelhantes àqueles obtidos com produtos formulados (Silva;
Ramalho, 2013; Gonçalves et al., 2015; Silva; Silva, 2015; Bestete et al.,
2016, 2018; Galdino et al., 2020)